
Machado e o nosso panteão preguiçoso
Começamos a nos dar conta desse fenômeno desmedido, em que a celebração do centenário da morte de Machado de Assis entra nos anais da cultura brasileira. Tem magnitude ainda mal balizada do que seja, num país de tardia toma de consciência, a avaliação de seus valores, num reconhecimento nacional e já num corte canônico de gerações. Mal construímos ainda, de fato, o nosso pódio, e nele do que, nas memórias de fastos e proezas, dos destaques de onde arranque a façanha os desempenhos antológicos.