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Artigos

  • Maquiavel e o Código

    O Globo, em 25/05/2011

    A história da recepção do pensamento político de Maquiavel perfaz uma teia complexa de livros, congressos e debates. Há quem se especialize na recepção da leitura de Maquiavel no século XIX, na aurora da revolução russa ou no crepúsculo da era fascista da Itália. Se pensamos no Brasil, sobretudo com "O príncipe", Maquiavel tem domicílio incerto, na estante da esquerda e da direita, de ateus e religiosos, monarquistas e republicanos. 

  • Futuro do Passado

    O Globo, em 27/04/2011

    Uma bela notícia do Senado Federal. Três, das quatro comissões que trabalham no projeto de lei PLC 41/10, aprovaram as normas de acesso geral à informação, desde os procedimentos a serem observados pelos órgãos públicos sobre o acesso da informação, ao conteúdo propriamente dito, de acordo com o grau e o prazo de sigilo. 

  • E.M. CIORAN

    O Globo, em 16/04/2011

    Uma noite fria no Café Kapşa em Bucareste. O escritor Marin Mincu desenha suas ideias para o centenário de nascimento de Cioran, com algumas cartas do filósofo nas mãos. Um copo de tsúica e Mincu insiste na matriz romena de Cioran e do diálogo deste com Ionescu e Eliade. 

  • Universidade Livre

    O Globo, em 25/03/2011

    Como são amplos os desafios que cercam a universidade pública no Brasil. E todos fascinantes, oriundos da pressão legítima, democrática e inclusiva da sociedade civil. Traduzem o projeto de um país maior, não do ponto de vista geográfico, mas a partir de um rigoroso imperativo moral. Maiores investimentos. Mais alunos. Professores. E um programa de aceleração do crescimento da pesquisa. 

  • Cultura de Paz

    O Globo, em 16/02/2011

    Passei os últimos dias visitando os sites do al-Ahram, al-Jazira, Hezbollah  e  Fraternidade Muçulmana. Um território vasto e irregular das leituras sobre a  praça Tahrir. Os ventos da mudança sopram a oriente e a ocidente do histórico vale do Nilo, considerado um livro de vastas proporções, ao longo do qual os povos antigos escreveram em suas margens.

  • Uma Ética de Tradução

    O Globo, em 21/01/2011

    A obra de Montaigne redefine a descoberta do sujeito moderno, nas grandes rupturas do século XVI. Alarga a visão do indivíduo, que nasceu no coração do cristianismo, na releitura dos clássicos. E trouxe para o centro de seu repertório a observação do eu (ou do nós, como disse Compagnon), do mesmo modo pelo qual Galileu fundamentou o método de observação e ensaio. Uma forma de universo prático, mensurável, ao mesmo tempo relativo e absoluto. 

  • Uma Guinada na Educação

    O Globo, em 12/01/2011

    Em seu discurso de posse no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff afirmou categoricamente que "só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens". 

  • O que faltou a Vargas Llosa

    Jornal do Commercio (RJ ), em 31/12/2010

    Vargas Llosa, ao receber o Nobel de Literatura deste ano, confronta-nos aos grandes riscos, no seu discurso egrégio sobre os desafios da contemporaneidade. E na sua própria abordagem inicial que vai, exatamente, a esse grande recito, trazido ao ethos, em que o literato defronta as tensões morais e políticas do nosso futuro. Chama, por isso mesmo, a companhia das grandes penas latino-americanas, e exatamente dentro de uma reflexão análoga a que convoca a lembrança de Fuentes, Garcia Marques ou Ernesto Sabato.

  • Ano Velho

    Folha de São Paulo, em 31/12/2010

    Nos meus tempos de menino, Pinheiro e São Bento, terras em que nasci e onde passei minha infância, na casa do meu avô, os bichos ali existentes faziam parte do nosso afeto. Não eram muitos, mas pelo quintal pastava sempre uma vaca parida para o leite fresco. Quando viajei ali estava Severina, boa de leite. Outra de que me recordo era a Beijosa, mansa e fácil de ordenhar. Havia também um cachorro, Seu Zezé – latia muito, mas não gozava da fama de ser valente.

  • 400 anos de fraternidade

    Jornal do Commercio (RJ), em 31/12/2010

    Com a destruição do templo de Jerusalém, por parte dos romanos, no ano 70 d.C., os judeus dirigiram-se à península ibérica, no que a história denominou de Diáspora ou dispersão.

  • Um ano de incertezas

    Brasil Econômico, em 29/12/2010

    O ano de 2010 foi marcado pela falta de segurança na economia mundial, decorrente da crise deslanchada em 2008, que ainda se faz sentir. Em certos países seus efeitos continuam se agravando, em outros ela dá sinais de arrefecimento. O certo é que se fala em economia globalizada, que existe, sim, mas não é igual em todos os espaços econômicos.

  • O desafio

    Folha de São Paulo, em 29/12/2010

    Participei, mais ou menos por acaso, de um debate com outros jornalistas tendo como tema a retrospectiva do ano que acaba. Nenhuma novidade nisso. Todos os anos, antes mesmo de haver imprensa, desocupados de vários feitios e intenções faziam o mesmo, como se fossem árbitros da história, o "Petronius arbiter" dos romanos.

  • A numerologia de 2011

    Correio Braziliense, em 28/12/2010

    Treinado para pensar em termos de ciência, acredito em números (os indicadores de saúde, por exemplo) mas não exatamente em numerologia. Não acho que o destino das pessoas possa ser estabelecido a partir, por exemplo, do número de letras do próprio nome, o que leva muita gente a mudá-lo, adicionando ou subtraindo letras.

  • O tédio

    Folha de São Paulo, em 28/12/2010

    No seu último dia de governo, JK preparou-se para ir à cerimônia de posse do novo presidente, Jânio Quadros. Não ocupava mais o palácio, mas uma suíte do Hotel Nacional. Contemplava a cidade que inaugurara havia pouco. Estava em silêncio, sozinho, fazendo hora para deixar ao mesmo tempo o governo e a sua obra.

  • Um sonho de Ano-Novo

    Folha de São Paulo, em 27/12/2010

    Ladrão assalta uma casa, em Goiânia, resolve tirar uma soneca e acaba preso. O assaltante, um homem ainda jovem, entrou na casa que estava vazia, reuniu todos os objetos que pretendia levar, mas antes de ir embora tratou de dormir um pouco. A dona da casa encontrou-o dormindo na cama dela e chamou a polícia. O homem estava num sono tão profundo que os policiais tiveram de jogar água fria em seu rosto para que acordasse. Folha.com