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Artigos

  • Um ano de incertezas

    Brasil Econômico, em 29/12/2010

    O ano de 2010 foi marcado pela falta de segurança na economia mundial, decorrente da crise deslanchada em 2008, que ainda se faz sentir. Em certos países seus efeitos continuam se agravando, em outros ela dá sinais de arrefecimento. O certo é que se fala em economia globalizada, que existe, sim, mas não é igual em todos os espaços econômicos.

  • O desafio

    Folha de São Paulo, em 29/12/2010

    Participei, mais ou menos por acaso, de um debate com outros jornalistas tendo como tema a retrospectiva do ano que acaba. Nenhuma novidade nisso. Todos os anos, antes mesmo de haver imprensa, desocupados de vários feitios e intenções faziam o mesmo, como se fossem árbitros da história, o "Petronius arbiter" dos romanos.

  • A numerologia de 2011

    Correio Braziliense, em 28/12/2010

    Treinado para pensar em termos de ciência, acredito em números (os indicadores de saúde, por exemplo) mas não exatamente em numerologia. Não acho que o destino das pessoas possa ser estabelecido a partir, por exemplo, do número de letras do próprio nome, o que leva muita gente a mudá-lo, adicionando ou subtraindo letras.

  • O tédio

    Folha de São Paulo, em 28/12/2010

    No seu último dia de governo, JK preparou-se para ir à cerimônia de posse do novo presidente, Jânio Quadros. Não ocupava mais o palácio, mas uma suíte do Hotel Nacional. Contemplava a cidade que inaugurara havia pouco. Estava em silêncio, sozinho, fazendo hora para deixar ao mesmo tempo o governo e a sua obra.

  • Um sonho de Ano-Novo

    Folha de São Paulo, em 27/12/2010

    Ladrão assalta uma casa, em Goiânia, resolve tirar uma soneca e acaba preso. O assaltante, um homem ainda jovem, entrou na casa que estava vazia, reuniu todos os objetos que pretendia levar, mas antes de ir embora tratou de dormir um pouco. A dona da casa encontrou-o dormindo na cama dela e chamou a polícia. O homem estava num sono tão profundo que os policiais tiveram de jogar água fria em seu rosto para que acordasse. Folha.com

  • Emprego especial da preposição 'A'

    O Dia (RJ), em 26/12/2010

    Uma leitora  nos pergunta sobre empregos especiais da preposição 'a' junto a complemento de verbos que normalmente dispensam a preposição. Por que ela aparece em construções com os verbos transitivos diretos *louvar' 'adorar'e 'buscar'. 

  • Viver corretamente

    O Globo, em 26/12/2010

    Não sei bem a que se pode atribuir a crescente moda de intervir na vida pessoal do cidadão brasileiro. Inclino-me a acreditar que isso se deve à falta do que fazer de um número cada vez maior de burocratas e tecnocratas. Todos eles detêm certezas sobre tudo o que julgam ser de sua alçada. Em matérias “técnicas”, não há espaço para posições divergentes. Afinal, a técnica provém da ciência e a ciência fornece certezas. E essas certezas são tão poderosas que devem sobrepor-se até mesmo aos valores de indivíduos ou coletividades. O conceito de normalidade, tão enganoso não só científica como filosoficamente, parece para elas assente e inequívoco.

  • Reinventar-se

    Zero Hora (RS), em 26/12/2010

    Falando do arquiteto Oscar Niemeyer, que quase aos 103 anos resolveu tornar-se compositor e escreveu um samba (verdade que não muito bom), disse um jornal que o grande brasileiro acabava de se reinventar. Reinventar-se: esta é uma palavra que, em 2010, ganhou em destaque em nosso vocabulário.

  • Notas das noites-boas

    O Estado do Maranhão, em 26/12/2010

    O Natal é, das festas populares, aquela que tem um significado sem apoio na razão. É um mistério jamais desvendado, que somente se apoia na fé e no dogma. Só ela nos faz recolher deste dia tudo de transcendente que é a aliança de Deus com os homens. Deus, senhor de todas as coisas e do mundo, manda a este planeta azul um menino, seu filho, para que não estejamos sós na face da Terra. Ele nos dará confiança e apoio nas nossas desilusões e nos ajudará a cantarmos as aleluias de ação de graças nas nossas alegrias.

  • Herança judaica em Portugal

    Jornal do Commercio (RJ), em 24/12/2010

     Muito já se escreveu sobre a herança de judeus na Península Ibérica. Depois de uma visita a 15 cidades portuguesas, incluindo as sinagogas e museus de Lisboa, Belmonte, Castelo de Vide e Tomar, pode-se concluir que a herança judaica foi muito forte e altamente representativa.

  • Oman, nosso parceiro no Oriente Médio

    Jornal do Commercio (RJ), em 24/12/2010

    Depara-se o novo governo com uma presença internacional cada vez mais rica, e focada no Oriente Médio. Ganhamos esta dimensão, tanto quanto hoje parceiros dos Brics, e a dividir, sobretudo com a China e a índia, um novo protagonismo, por inteiro largado da velha geopolítica de centros e periferias. Voltamo-nos para o nosso mercado interno - em contraste com os parceiros asiáticos - e juntamos à expansão econômica a mobilidade social, a consciência popular e, sobretudo, o crescente respeito à democracia no nosso desenvolvimento político. Somos atores excrescentes ao que o Ocidente subordinou ao meridiano fatal dos colonialismos, e de um sul cativo das metrópoles européias e dos Estados Unidos. A insistência do governo Lula em somarmo-nos ao dinamismo do Oriente Médio pode, hoje, ganhar todo o seu impacto, na convergência com as nações da península arábica e, em especial, e ao lado dos Emirados, no que representa o Sultanato de Omã.

  • Instante de Natal

    Folha de São Paulo, em 24/12/2010

    Engrena a ré e ajeita o carro dentro da garagem. Tudo sairá bem. A mulher distrairá as crianças enquanto ele abrirá a mala do automóvel e apanhará os presentes miúdos, aqueles que ficaram para a última hora.

  • Saco cheio de Papai Noel

    Jornal do Commercio (RJ), em 23/12/2010

    Tempos natalinos provocam mão de obra suplementar em nosso cotidiano. Somos obrigados às confraternizações, aos votos de boas-festas, a dar e a receber presentes, um saco.

  • Poesia nas ruas

    Jornal do Brasil, em 21/12/2010

    Por uma natural associação de ideias, lembrei-me dos anúncios que enfeitavam os bondes do Rio de Janeiro. Quem tinha o privilégio de sentar nos seus bancos de madeira, poderia distrair a vista em reclames (como eram chamados, na época) de bom-gosto, alguns dos quais tornaram-se célebres, como o do Rhum Creosotado: "Veja o ilustre passageiro/ O belo tipo faceiro/ Que o senhor tem ao seu lado/ Mas no entretanto acredite/ Quase morreu de bronquite/ Salvou-o o Rhum Creosotado." Mesmo que a bronquite pudesse piorar com o emprego equivocado do "no entretanto", era um versinho de fácil apreensão e cumpria o seu papel de fazer propaganda do produto da moda.

  • Papai Noel, barba e barriga

    Zero Hora (RS), em 21/12/2010

    O mercado natalino é uma fonte de empregos transitórios. Deles, o mais transitório é representado pelas pessoas que se fantasiam de Papai Noel. Um desempenho que não exige muito talento teatral; tudo o que o Papai Noel tem a fazer é sentar-se na frente de um estabelecimento comercial, receber as crianças, fazer gestos amistosos, sorrir.