
O guerreiro da luz e o novo ano
[2]Sabendo esperar
Sabendo esperar
Há momentos em que gostaríamos muito de ajudar determinada pessoa, mas não podemos fazer absolutamente nada. Ou as circunstâncias não permitem que nos aproximemos ou a pessoa está fechada para qualquer gesto de solidariedade e apoio. Então, tudo o que nos sobra é o amor. Nos momentos em que o resto é inútil, ainda podemos amar. Amar sem esperar recompensas, mudanças de atitude ou qualquer gesto de agradecimento. Se conseguirmos agir desta maneira, a energia do amor começa a transformar o universo a nossa volta. Quando esta energia aparece, sempre consegue realizar o seu trabalho. “O tempo não transforma o Homem, O poder da vontade não transforma o Homem. O poder da vontade não transforma o Homem. O amor, sim, este tem o poder de transformar o Homem.'"
Já visitei muitos monumentos neste mundo, que procuraram imortalizar as cidades que os coloca em lugar de destaque. Homens imponentes, cujos nomes já foram esquecidos, mas que ainda permanecem montados em seus lindos cavalos. Mulheres que estendem coroas ou espadas para o céu, simbolizando vitórias que já não constam mais nem em livros escolares. Crianças solitárias e sem nome, gravadas em pedra, a inocência para sempre perdida durante as horas e dias em que foram obrigadas a posar para algum escultor que a história também esqueceu.
O PADRE IVES D'Evreux escreveu um livro, "Voyage au Nord du Brésil" (1615), que se escondeu durante 220 anos, num único exemplar, que tinha sido oferecido a Luís 13, e dormia desconhecido na Biblioteca de Paris, onde foi descoberto por Ferdinand Denis em 1835. Recentemente, apareceu um outro exemplar da obra na New York University.
Tinha um "siderômetro", equipamento que previa a morte de qualquer astro internacional
Deixou-nos D. Aloísio Lorscheider, encerrando o ciclo em que a Igreja do Brasil foi mais longe, na busca da encarnação em nosso tempo, pedida pelo Vaticano II. Foi a expressão desta mensagem “versus populo”, no trazer a esperança efetiva, concreta, aos desmunidos; no dar a voz aos sem-voz, vitimados pela violência, da tortura à fome; no entender que a injustiça pode ser estrutural e sua remoção não implica, apenas, a “boa vontade” dos homens, mas numa efetiva política de mudança que vá à própria conformação da vida coletiva.
Se o que você está percorrendo é o caminho dos seus sonhos, procure, todos os dias, se comprometer verdadeiramente com ele. Não deixe a porta de saída aberta, usando desculpas ou frases do tipo: “Ainda não é bem isto que eu estava querendo”. Esta frase – muito utilizada – guarda dentro dela a semente da derrota. Por isso, busque assumir seu caminho. Mesmo que talvez precise dar alguns passos incertos e sabendo que ainda pode fazer melhor. Se você aceitar suas possibilidades no presente, com toda certeza vai melhorar muito no futuro. Por outro lado, se negar suas limitações, jamais se verá livre delas. Daí a importância de enfrentar seu caminho com coragem e não ter medo da crítica dos outros. Mais um conselho: não se deixe paralisar por sua própria crítica. Lembre sempre de que Deus estará com você nas noites insones e enxugará com Seu amor as lágrimas ocultas. Deus é o Deus dos valentes.
RIO DE JANEIRO - Respeitei, e até certo ponto admirei, a greve de fome do bispo contrário à transposição do rio São Francisco. Mas desde que ouvi falar no projeto, fui a favor dele, escrevi algumas crônicas no passado, citando inclusive as experiências bem-sucedidas nos Estados Unidos e no Egito.
Ela ainda se comove com a lembrança dos sonhos do irmão famoso. Ayrton Senna, anonimamente, enquanto vivo, fez o bem a milhares de crianças desassistidas. Depois de tragicamente roubado do nosso convívio, os seus ideais foram retomados por Viviane, psicóloga de profissão, que criou o Instituto Ayrton Senna. Já prestou assistência a quase 5 milhões de brasileiros, em vários Estados, onde a carência maior tem se manifestado.
Li, já não sei onde mas guardei o recorte, texto de Ichonang-Tseu, que diz assim:
Cada um tem seu modo de estar em paz com a vida. Alguns precisam de segurança, outros se entregam sem medo. O escritor americano S. Anderson sempre foi um rebelde e só conseguia escrever movido pela própria rebeldia. Seus primeiros editores, preocupados com a situação de miséria em que ele vivia, resolveram enviar um cheque mensal como adiantamento de sua próxima novela. Depois de um mês, receberam a visita do escritor, que devolveu o cheque: “Para mim, é impossível trabalhar com a segurança financeira me olhando do outro lado da mesa”.
Eu caminhava com dois amigos quando, de repente, eles começaram a discutir. Mais tarde, já com os ânimos serenados, um deles pediu desculpas ao outro: "Tenho reparado que é muito mais fácil ferir pessoas próximas", disse. "Se você fosse um estranho, eu teria me controlado mais. Justamente pelo fato de sermos amigos e de você me entender, eu fui agressivo". Esta é a natureza humana, mas vamos lutar contra isso. Não devemos deixar que o amor funcione como desculpa para fazer tudo que temos vontade. É com as pessoas próximas que devemos ser cuidadosos.
RIO DE JANEIRO - Houve tempo em que os jornais publicavam no Natal um editorial, crônica ou reportagem que começavam com este "bimbalham os sinos". Era o tempo, também, em que hospital virava "nosocômio", cemitério virava "necrópole" e bandido virava "meliante". Carnaval era o "tríduo momesco". E Papai Noel atendia pelo pseudônimo de "o bom velhinho".
Apavorado, pensei tratar-se de um milagre. Por que não? Talvez merecesse um milagre de Natal, pois o milagre ali estava. Pensei em ajoelhar-me, rendido afinal à evidência do sobrenatural
Daqui por diante, o Universo vai boicotar as pessoas preconceituosas. A energia da Terra precisa ser renovada constantemente. O corpo e a alma precisam de novos caminhos para se unirem harmoniosamente. O futuro bate à nossa porta, e todas as idéias – exceto as que envolvem preconceitos – terão chance de aparecer e serão valorizadas pelas pessoas. O que for inútil sumirá. Não somos juízes dos sonhos do nosso próximo para tentar censurá-los. Para ter fé em nosso caminho, não precisamos provar que o caminho do outro está errado. Quem age assim não confia nos próprios passos.
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