A vitória de Arlindo Chinaglia marcou de vez o primeiro lance, a longo prazo, do nosso situacionismo no mandato que se abre. Aí está a fusão objetiva do PT e do PMDB na rotação da presidência do Parlamento, com vantagem para o partido do doutor Ulysses, a comandar a Casa para o acerto das candidaturas em 2010. A nova frente, com todos os seus arrebites, contrastou, afinal, com a opção imobilista dentro do governo, da candidatura Aldo, a que se atrelou, atarantado, o PFL. Deu um presente inesperado à Lula: o despedaçamento antecipado da oposição, diante do rolo compressor do Planalto no Congresso.