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Artigos

  • Robert Wise

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 19/09/2005

    Dos cineastas estrangeiros que conheci pessoalmente, embora superficialmente, três deles me impressionaram: Stanley Donen, ("Cantando na Chuva"), num almoço aqui no Rio, em companhia do Zevi Ghivelder; Federico Fellini, num almoço em Roma, no Gigi Fazzi, uma espécie de churrascaria que não mais existe, e Robert Wise, com quem passei um fim de semana em Teresópolis, na casa de Adolpho Bloch.

  • Estranho fascínio

    Diário do Comércio (São Paulo), em 19/09/2005

    Está em exibição nos cinemas e em DVD um filme para o qual não se previa o assombroso êxito de bilheteria. Esse filme é A Queda - As Últimas Horas de Hitler , um dos três gênios do mal na história, como Stálin e Mussolini. Assisti ao filme no DVD, em minha casa. Achei-o bem feito e bem interpretado.

  • Atrações do Brasil em Paris

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 18/09/2005

    As atrações, com representantes da música, do teatro, da dança, da moda, das artes plásticas e do artesanato foram apresentadas com brilho no Ano do Brasil na França, no Carreau du Temple, em Paris. Arquitetura inovadora, de jovens profissionais brasileiros, abrigou o chamado Espaço Brasil, que ocupou uma área de 2.400 m2. Por lá passaram e vibraram cerca de 10 mil pessoas. O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, com o apoio da Secretaria de Turismo e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico teve uma participação efetiva no evento, cujo tema foi Brésil, Brésils - O contemporâneo e o diverso na cultura brasileira - considerado muito importante para o implemento das relações franco-brasileiras na área cultural. Serviu, também, para reforçar a cooperação entre os dois países, em todos os níveis.

  • A crise e o Sacudo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 18/09/2005

    Poucas vezes na história da mídia universal houve tal e tamanha unanimidade em reprovar o mal e elogiar o bem. Não se trata da burrice banal atribuída a qualquer tipo de unanimidade. Pelo contrário: é um consenso inteligente, e direi mais, um consenso mais do que esforçado. Há uma concorrência feroz na disputa pela "pole position" de quem é ou fica mais indignado.

  • Só livro a cara dessas duas

    O Globo (Rio de Janeiro), em 18/09/2005

    Sic transit gloria , assim passa a glória deste mundo e hoje ninguém mais fala em Pittigrilli. Aliás, excetuada a turma dos sessentinha em diante, no mínimo cinqüentinha e tantos, ninguém faz idéia de quem foi Pittigrilli. Era um escritor meio peralta, geralmente publicado aqui em volumes com sobrecapas coloridas e sugestivas (no bom ou no mau sentido, conforme você considere Aquilo bom ou mau) que muita gente tinha de ler escondido, mas que hoje seria água-com-açúcar e considerado conservador e bobinho por qualquer pré-adolescente que leia, ou seja, aí uns 0,7% deles embora, no que depender do incentivo presidencial, devamos bater na marca do 0,5% no próximo ano. Na casa de meu pai, Pittigrilli não chegava a ser proibido, mas, para cada livro dele que me pegava lendo, o velho tacava até o Fausto em cima de mim (ao qual, aliás, até hoje tenho horror; perdão, Alemanha), ou me mandava decorar versos da Divina Comédia em italiano, que ele só entendia lendo e eu nem lendo nem ouvindo, o velho não era mole.

  • Aceitando os paradoxos

    O Globo (Rio de Janeiro), em 18/09/2005

    É CURIOSO”, COMENTA O GUERREIRO da luz consigo. “Encontrei tanta gente que - na primeira oportunidade - tenta mostrar o pior de si. Esconde a força interior atrás da agressividade; disfarça o medo da solidão com o ar de independência. Não acredita na própria capacidade, mas vive pregando aos quatro ventos suas virtudes”.

  • O admirável mundo pior

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 17/09/2005

    Muito me comovo quando ouço augustos personagens de nossa vida pública, políticos, empresários, intelectuais, líderes disso e daquilo, afirmando que tudo estão fazendo para deixar um mundo e um Brasil melhores para seus netos.

  • Morcegos e estranhos

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/09/2005

    Nestes tempos de céu nublado, é um interlúdio que descansa a alma olhar as estrelas, vê-las na imensidão de não poder contá-las. Em Brasília, em tempos de céu de outono, as nuvens desaparecem e, nas noites de lua nova, há um céu cintilante, de luzes que se acendem e apagam, em que a vista não consegue fixar-se, pois tudo é mistério: escuridão e claridade numa contradição de clarões.

  • A primeira noite em Paris

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/09/2005

    O ônibus da Air France me deixa na gare dos Inválidos, "Invalides", com mais um inválido agora. Retiro minhas duas malas, dou gorjeta ao homem que me ajuda, olho em torno, vejo a placa em cima de um poste, "Tête de station", podia arranjar um táxi.

  • O outro "fico"

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/09/2005

    Comentei há dias, nesta coluna, que o "fico" do príncipe regente D.Pedro I aos patriotas que lutavam pela independência culminou no Sete de Setembro de 1822. Outro "fico", disse eu, foi o do presidente Lula, que aduziu e não fará como Getúlio, Jânio e Jango: ficará no poder.

  • A crise: do ridículo ao grotesco

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 16/09/2005

    As perplexidades da crise chegariam a esta complexidade-limite em que a corrupção sistêmica criou os mais variados cenários para a culpabilização, por que espera o País, mas como já a repartida nacional. O imperativo mais fundo do ir-se adiante estriba-se na lógica dessa expectativa primeira do País que levou Lula ao poder em 2002. E, de outra parte, no já conquistado na consolidação econômico-financeira e da credibilidade ética que lhe veio, inclusive, desta ponta do sistema. O debate aberto de Palocci com a imprensa brasileira trouxe à população o sentimento de confiança básica de Governo. O ministro desarmou as intrigas, expôs-se ao interrogatório mais radical, espancando as indecisões do pronunciamento de Lula, no recado cabal do que queira o PT que reclame o direito de ir adiante na sua promessa. Registrou-se, sim, um clima indiscutível de desafogo, a marcar uma sabedoria básica do partido, a que se associarão inclusive os inconformismos dos velhos donos do País bem e seus pruridos indignados.

  • Considerações sobre o trigo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/09/2005

    A pátria, segundo Rui Barbosa, é a família amplificada. Aceitando a definição, a família seria o indivíduo amplificado. Não mais se cita Rui Barbosa como antigamente, mas, vez por outra, ele é lembrado, sobretudo com aquela famosa dissertação sobre a decadência de usos e costumes: de tanto ver desprezadas a moral, a justiça, a dignidade etc. etc., o homem deixa de crer na moral, na justiça, na dignidade etc. etc.

  • Tributo Pesado

    Diário do Comércio (São Paulo), em 15/09/2005

    Nas suas memórias, afirmou o ex-presidente Harry Truman que é preciso ter saúde de ferro para ser presidente. Ele se referia à presidência americana, mas a afirmação de Truman vale para todos os países presidencialistas. Vêm estas considerações a propósito do acidente cardiovascular sofrido pelo presidente da França, Jacques Chirac.

  • O Haiti que nos desafia

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 14/09/2005

    A Academia da Latinidade realiza seu XII Encontro em Port-au-Prince, buscando uma dessas situações-limite dos diálogos pela identidade, no mundo hegemônico. Torna-se cada vez mais urgente pensar-se ainda na diferença dentro do universo de após o 11 de setembro. A ''civilização do medo'' começa pelo corte do globo em inimigo, amigo, eliminando a visão, de fato, da alteridade ou do pluralismo por onde se constrói uma efetiva cultura da paz. Nem há como insistir sobre a própria decadência desta idéia-chave, que parecia comandar o século, como esperaria o mundo de depois da queda do Muro, da extraordinária União Européia, e uma administração internacional para vencer o desequilíbrio de riqueza.

  • Severino e os índios

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/09/2005

    A concorrência da mídia em vencer a disputa de quem está mais enojado com o presidente da Câmara chegou ao ponto de decretar Severino um cadáver, seja ou não provada a propina que teria recebido, propina já promovida a extorsão.