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Dorival Caymmi: Uma vida de amizade fraternal, celebrada por Paloma Amado no encerramento das conferências de agosto

 

A escritora, ilustradora e curadora de exposições Paloma Amado, filha de Jorge Amado, foi testemunha do amor fraternal entre seu pai e Dorival Caymmi, e é sobre ele que vai falar na próxima terça-feira, dia 26 no ciclo Cadeira 41. A conferência começa às 16h.

A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas no link: https://www.even3.com.br/dorival-caymmi-524878

A apresentação também será transmitida ao vivo pelo canal da ABL no YouTube pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=dtTGlEmknvw

A coordenação é da Acadêmica Ana Maria Machado. Paloma é uma das responsáveis pela preservação da obra de seu pai.

As músicas de Caymmi foram grandes inspirações para os livros de Jorge Amado e algumas obras dele foram musicadas por Caymmi. A parceria dos dois foi um marco na cultura brasileira e deixou um legado importante. Caymmi tem sua imagem registrada em 12 filmes, três com histórias de Jorge Amado: Estrela da Manhã, Capitães de Areia e Tenda dos Milagres.

Em 1939, ano em que os dois se conheceram na Avenida Rio Branco no Rio, apresentados por um grupo de estudantes, Caymmi lançou “O que é que a baiana tem”, cantada por Carmen Miranda, e fez o Brasil se virar para a Bahia. Jorge Amado já tina então escrito seis livros, já era conhecido. O encontro inicial no Rio se transformaria em muitas outras reuniões na casa dos pais de Jorge, que tina, entre outros, Samuel Wainer, Carlos Lacerda, Otavio Malta e Moacyr Werneck da Castro.

A baianidade dos dois foi retratada pelo pintor argentino radicado em Salvador Carybé, e a amizade dos três acabou sendo retratada no documentário “3 Obás de Xangô, de Sergio Machado, premiado no festival do Rio de 2024.

Na próxima terça-feira (02), inicia-se o primeiro dia do ciclo de conferências “Literatura e Política”, com o Acadêmico Antonio Carlos Secchin, que fará a conferência “Política e paixão: andanças e mudanças de Gullar”, às 16h.

Sobre Paloma Amado

Paloma Jorge Amado, nascida 19 de agosto de 1951 na cidade de Praga, na então Tchecoslováquia. É divorciada, mãe da jornalista e ambientalista Mariana Amado e da cineasta Cecília Amado, avó de Nicolau e Felipe. De nacionalidade brasileira, recebeu os títulos de Cidadã Baiana e Ilheense. É filha de Zélia Gattai Amado e Jorge Amado, privilégio que agradece diariamente a Oxalá. Com formação em psicologia clínica, trabalhou por anos em gerenciamento cultural, da prefeitura de São Luís à UNESCO, em Paris, passando pela Secretaria de Cultura do MEC. Trabalhou em política como assessora do presidente José Sarney. Publicou 7 livros, e tem outros ainda inéditos. Atualmente gerencia as obras de Zelia Gattai e de Jorge Amado, continua seu trabalho de curadora de exposições para o Brasil e para o exterior (foi curadora da exposição Jorge Amado écrivain de Bahia, no Centro Georges Pompidou, Paris). Faz palestras, participas de eventos literários, escreve crônicas e desenha, ilustrando livros, além de confeccionar livros artesanais. Mora na cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos.

11/08/2025