
Um missionário da conciliação
Se há um tipo de político que faz falta no Brasil de hoje, ele é encarnado por Marco Maciel que morreu ontem aos 80 anos, depois de uma longa enfermidade.
Se há um tipo de político que faz falta no Brasil de hoje, ele é encarnado por Marco Maciel que morreu ontem aos 80 anos, depois de uma longa enfermidade.
Os últimos dias revelaram dados concretos para confirmar o que já se intuía: Bolsonaro é um personagem político que se movimenta mais à vontade nas sombras, à margem das instituições oficiais.
Em mais um movimento que comprova como estamos regredindo como nação, mal conduzida em anos recentes e de maneira calamitosa desde o início do governo Bolsonaro, agora é o futebol que mobiliza o governo federal de maneira completamente equivocada.
Lamentável a opinião do escritor angolano José Eduardo Agualusa, que confunde as coisas, tomando partido do Hamas, culpando o Estado de Israel pela beligerância. O cessar-fogo, mediado pelo Egito, encerrou 11 dias do mais recente combate, no qual mais de 250 pessoas foram mortas, a maioria delas em Gaza.
“Todos os meus personagens existem” – escreveu Guimarães Rosa
Todos elogiam e tiram o chapéu à liberdade de imprensa.
O arquivamento do processo de indisciplina contra o General Eduardo Pazuello, sob pressão do presidente Bolsonaro, foi um erro do Comandante do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira, gerou insegurança e alimentou suspeitas de que o Exército sucumbiu a um projeto autoritário que está em curso.
Rita Mazzoni, parente minha e neta de Sebastião Bandeira, contou que Mário de Andrade, certa tarde em que esteve em Araraquara, em uma de suas visitas à chácara de Pio Lourenço, desceu a Avenida Guaianases, hoje Djalma Dutra.
Ao pedir que o ministro da Defesa Fernando Azevedo Silva se demitisse, o presidente Bolsonaro se queixou de que não tinha respaldo político por parte de seus ministros militares.
Embora o vice-presidente Mourão tenha falado que a nomeação do general Pazuello como secretário de Assuntos Estratégicos não irá interferir na sua punição, o ato é uma maneira de o presidente Bolsonaro mandar um recado para o Exército.
Aparentemente, não foi preciso subornar ninguém para trazer a Copa América para o Brasil
Como todo populista, Bolsonaro acha que fazer Copa do Mundo, Copa América e outras competições aqui é bom para a imagem dele, então vai fazer.