
A implacável elegância de Sérgio da Costa
O retrato de Sérgio Corrêa da Costa que fica, logo, na memória é o de capa chibante, de espião em Buenos Aires, na elegância que só tem o diplomata, portando sua inquirição e seu mistério. Deixou o passaporte, e a identidade, para perscrutar do começo da intentona peronista, tão antes da nossa entrada na guerra de 45, e dos cálculos geopolíticos que amarrariam, à época, a Argentina à opção hitlerista. Da aventura nasceu, para publicação meio século após, a Crônica de uma Guerra Secreta.