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Artigos

  • Jabuticaba no Senado

    O Globo, em 20/09/2014

    Não faz muito tempo, você comprou uma torradeira e, em casa, não conseguiu ligá-la. A legislação agora exige três pitocos nos plugues dos novos aparelhos, que não servem mais nos dois buracos da tomada de sempre. Foi preciso comprar um adaptador. Uma chatice, mas mais seguro. Progresso tecnológico. É para o bem de todos, o governo sabe o que faz. Mesmo quando o novo padrão é tão original quanto jabuticaba, que só tem no Brasil. Não serve para qualquer aparelho importado que por acaso você tivesse. E tome adaptador. Você acabou chamando um eletricista e trocando todas as tomadas da parede. Ufa!

  • Os caminhos do voto

    O Globo, em 20/09/2014

    Por caminhos distintos, Ibope e Datafolha chegaram aos mesmos números na corrida presidencial. Acontece que a esta altura da campanha, importa muito a tendência dos votos. No Ibope, a presidente Dilma Rousseff chegou a 36% caindo três pontos, enquanto Marina chegava a 30% caindo um. Pelo Datafolha, Dilma chegou a 37% subindo um ponto percentual, e é Marina quem cai 3 pontos para chegar aos mesmos 30% encontrados pelo Ibope dias antes. Só as próximas pesquisas esclarecerão qual pé a tendência correta.

  • Dificuldades da nova política

    O Globo, em 19/09/2014

    Para se opor à onda de ataques que vem saindo das campanhas adversárias, Marina resolveu subir o tom e reassumir uma temática que sempre foi muito cara a Eduardo Campos: a de que sua candidatura está sendo levada pelas forças da sociedade para acabar com a polarização entre PT e PSDB.

  • Os Brics à espera da Indonésia

    Jornal do Commercio (RJ), em 19/09/2014

    A política externa brasileira, marcada, hoje, por largo reconhecimento internacional, ressentese, ainda, de uma nítida ausência. Ou seja, a da falta de relações mais intensas com a Indonésia, a nação historicamente mais comprometida com a guinada do Terceiro Mundo, à frente da Guerra Fria, no fim do século passado. Não foi outra a ação fundadora do presidente Sukarno, com a Conferência de Bandung, e, através dela, a fuga às polarizações e às neodependências dos ditos países periféricos. Aproximamo-nos, de saída, pelo reativo equilíbrio das nossas populações, dos 250 milhões de lá aos nossos 202 milhões de brasileiros. A nossa unidade territorial contrapõe-se, por outro lado, à desse país de 17 mil ilhas, numa área estratégica, hoje, do globo, no entremeio entre a Índia e a China.

  • A vaca e o brejo

    O Globo, em 19/09/2014

    Como não existe almoço de graça, a conta começou a chegar. O resultado da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (PNAD) referente a 2013 mostra  aumento da desigualdade de renda, que  estava estagnada em 2011 e 2012, e aumento do desemprego no país, o que não acontecia desde 2009.

  • O melhor dos últimos

    Folha Dirigida (RJ), em 18/09/2014

    Cada relatório anunciado, relativo à educação, é um susto que levamos. Foi a vez da OCDE (o clube dos países ricos) e refere-se ao ano de 2014.  Nossa posição  no concerto internacional é,  no mínimo,  lamentável. Entre 36 países pesquisados, embora sejamos comprovadamente a sétima economia do mundo, ficamos em penúltimo lugar quanto a investimentos por aluno nos níveis fundamental, médio e superior.

  • De volta ao jogo

    O Globo, em 18/09/2014

    A campanha do candidato do PSDB Aécio Neves vive um momento de euforia contida, “muito pé no chão, muito focada”, na definição de um assessor próximo ao candidato. De volta ao jogo, com planos de atacar a candidata do PSB para recuperar o lugar no segundo turno, a avaliação é que quando começou o fenômeno Marina, houve uma demora de duas semanas para parar de cair, que era a primeira providência para reverter o quadro. Esse intervalo deu margem a diversos boatos, todos indicando que Aécio poderia até desistir de concorrer.

  • Rodada ruim para Dilma

    O Globo, em 17/09/2014

    A nova pesquisa do Ibope divulgada ontem pelo Jornal Nacional e pelo Estado de S. Paulo só trouxe notícias ruins para a presidente Dilma Rousseff, e notícias boas para Marina e Aécio Neves, mais para ela do que para ele. A estratégia de atacar Marina sem dó nem piedade parece que passou do ponto, e reverteu contra a própria candidata à reeleição, que caiu além da margem de erro.

  • Flá-flu eleitoral

    Folha de S. Paulo (RJ), em 16/09/2014

    Finalmente, o clima eleitoral esquentou. Esquentou até demais. A entrada de Marina botou fogo numa disputa que ameaçava a tepidez denunciada pelo anjo de Laodiceia, um dos momentos mais duros do Apocalipse: "Conheço tuas obras e sei que não és frio nem quente. Mas, porque és tépido, nem frio nem quente, começo a vomitar-te de minha boca". Em latim: "evomere ex ore meo".

  • A mais difícil

    O Globo, em 16/09/2014

    A 19 dias do primeiro turno, tudo indica que o PT terá a eleição mais difícil desde 2006, quando surpreendentemente o candidato do PSDB Geraldo Alckmin teve uma votação não prevista pelas diversas pesquisas. Recebeu no primeiro turno 41,5% dos votos válidos, contra 48,5% de Lula. Pesquisa Datafolha previa uma situação próxima do empate técnico no início do segundo turno: Lula tinha 49%, contra 44% de Alckmin. Depois de uma campanha desastrosa no segundo turno, quando caiu na armadilha petista sobre privatizações e fantasiou-se com os logos das estatais para mostrar quão estatizante era, Alckmin foi menos votado do que no primeiro turno e terminou a eleição com 39% dos votos.

  • Mistero Buffo

    Comunità Italiana, em 15/09/2014

    Ariano Suassuna foi um dos últimos grandes intérpretes do país. Sua obra não só compreendeu o Brasil, como foi, por sua vez, compreendida pelas diversas partes de que o Brasil se constitui.  Fato raro entre nós, Suassuna foi amado e admirado com a mesma intensidade.

  • Petrobras x Paulo Francis

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/09/2014

    Durante o escândalo do mensalão, a opinião pública acreditou que, em matéria de corrupção, o poder havia atingido um limite insuperável, para não dizer inédito, na política nacional. Ledo e ivo engano. Em poucos meses, com as sequelas que continuam e que ainda não terminaram, explode uma bomba bem maior e letal para o governo que há mais de dez anos vem sendo manipulado pelo PT.

  • Petrobras x Paulo Francis

    Folha de S. Paulo (RJ), em 14/09/2014

    Durante o escândalo do mensalão, a opinião pública acreditou que, em matéria de corrupção, o poder havia atingido um limite insuperável, para não dizer inédito, na política nacional. Ledo e ivo engano. Em poucos meses, com as sequelas que continuam e que ainda não terminaram, explode uma bomba bem maior e letal para o governo que há mais de dez anos vem sendo manipulado pelo PT.

  • O medo como método

    O Globo, em 14/09/2014

    O sociólogo Manuel Castells, um dos maiores especialistas em redes sociais, diz que o medo é a emoção primária fundamental, a mais importante de nossa vida a influenciar as informações que alguém recebe. Os recursos da moderna propaganda estão sendo usados à exaustão nesta campanha para explorar as descobertas mais recentes da neurociência, que já definiu que o eleitor vota mais com a emoção do que com a razão.

  • Convicções

    O Globo, em 13/09/2014

    Embora os ativistas da campanha da presidente Dilma tenham querido transformar os números da pesquisa Ibope divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em uma demonstração de que a adversária Marina Silva está sendo deixada para trás na corrida presidencial, eles são semelhantes aos números prévios de pesquisa do Banco Central que mostrou um crescimento mais forte do PIB no mês de julho: a tendência não é o PIB se recuperar no segundo semestre, assim como a disputa presidencial está no mesmo ponto em que começou a semana, com um empate técnico das duas candidatas, embora a tendência seja favorável a Dilma neste momento da campanha.