Contra e a favor
É comum o cronista receber mensagens de leitores criticando o horror que ele expressa pela humanidade. Condenam o pavor que dedico aos homens, mulheres e instituições.
É comum o cronista receber mensagens de leitores criticando o horror que ele expressa pela humanidade. Condenam o pavor que dedico aos homens, mulheres e instituições.
Pelo jeitão que está tomando, a próxima disputa presidencial, seja em 2018, ou antes, dependendo do que venha a acontecer, será tão ou mais diversificada do que a de 1989, quando simplesmente todos os principais líderes políticos aquela época participaram da campanha. E deu no que deu, Collor vitorioso, sem condições de governar o país, acabou impedido, contra um Lula que já admitiu que não estava preparado para ser presidente naquele momento.
Quinto ocupante da cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o escritor Teófilo Dias, o jornalista, professor e escritor brasileiro João de Scantimburgo, descendente de italianos, nasceu em Dois Córregos (SP), em 31 de outubro de 1915. Cresceu e estudou em Rio Claro, onde trabalhou para Humberto Cartolano da Caetano, Cartolano & Cia. Ainda em Rio Claro dirigiu o jornal diário Cidade de Rio Claro.
O jurista Joaquim Falcão, em recente entrevista ao jornal Valor, recomendou que ninguém se precipite em tirar conclusões sobre o resultado o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rito do impeachment “pois esse é um longo processo, com muita incerteza no ar”.
A primeira manhã deste novo ano não foi das melhores para mim. É que minha gata, chamada Gatinha, sumiu.
Embora não tenha compromisso com a ciência e a história, o Gênesis, primeiro livro da Bíblia aceita por várias religiões, é o relato literário mais articulado da criação do mundo, acima e afora das teses acadêmicas.
“Estamos na UTI sangrando. E temos uma poupança, as reservas cambiais, que pode estancar o sangramento. Não vamos utilizar esse remédio?”. Com esse raciocínio, que parece óbvio mas é apenas simplista, o governador petista do Piauí Wellington Dias dá um reforço político à ideia defendida por Lula, e encampada pelo PT em documento oficial, de o governo Dilma usar parte das reservas cambiais do país para estimular o crescimento econômico.
A“Pátria Educadora” apregoada nos slogans continua nos dando lições. E não apenas com oportunos lembretes sobre a herança greco-romana, neste momento em que historiadores protestam contra a alarmante notícia de que a nova Base Nacional Comum Curricular pretende abolir de vez o estudo da antiguidade ocidental, da Idade Média, do Renascimento e do Iluminismo, além de promover uma degola geral em outros temas.
O estupor com que as declarações de ontem da presidente Dilma foram recebidas pelos movimentos de esquerda e pelos blogueiros chapa-branca não tem preço.
Não lemos precedente, desde a volta ao estado de direito, da soma de crises a confrontar, hoje, todos os poderes da República, nem de um começo de ano em que o recesso institucional leve tão longe a tensão da espera.
Foi-se o tempo em que Lula dava uma ordem e todos no PT o seguiam religiosamente. Bastou que recomendasse que o governo se apresse para retomar o crescimento econômico para que o ministro-chefe do Gabinete Civil Jaques Wagner declarasse que o governo “não tem coelho na cartola”, e que a recuperação da economia será gradual.
Quando a vitória esmagadora da oposição foi oficializada na Venezuela, e o governo Maduro reagiu surpreendentemente bem, admitindo a derrota, não faltaram bolivarianos de todos os quilates se regozijando nas redes sociais, numa tentativa de obter algum resultado positivo da derrota acachapante que prenuncia o fim do regime chavista.
Trata-se de uma festa patrocinada pela esperança, pelo diálogo solidário e por um desenho de futuro. Matérias que andam em falta em nossos dias.
É mais fácil prever o futuro do que entender o passado. Evidentemente, em visão panorâmica. Em detalhes, o futuro será sempre enigmático, daí o lugar comum formado e firmado pelo veredicto dos séculos: o futuro a Deus pertence.
Mais uma vez a oposição está escolhendo o pior caminho na disputa sobre o rito do processo de impeachment, unindo-se ao (ainda) presidente da Câmara, Eduardo Cunha, nos embargos de declaração que serão impetrados para tentar mudar a decisão do Supremo Tribunal Federal.