
Acerto e erro
A posse de José Serra como ministro das Relações Exteriores, semana passada, assinalou uma mudança significativa entre os governos petistas e o governo interino de Michel Temer.
A posse de José Serra como ministro das Relações Exteriores, semana passada, assinalou uma mudança significativa entre os governos petistas e o governo interino de Michel Temer.
Uma coisa é preciso reconhecer: esses petistas são bons de mistificação na oposição. Só conseguem ficar no poder às custas de acordos espúrios como os que estão sendo revelados nas diversas investigações criminais que atingem em cheio a gestão nos últimos 13 anos.
Não consigo estar entre os que celebram fim de um vergonhoso episódio histórico — nem acredito que esteja encerrado
Articulação contra a Lava-Jato teve efeito contrário: em lugar de extinguir ou enfraquecer a operação, fortaleceu-a.
Sempre que uma crise ganha dimensões, a judicialização política torna-se inevitável, e não é por acaso, portanto, que o Supremo Tribunal Federal está em destaque no momento, seja pelas decisões que tem que tomar, ou pelas citações em gravações de políticos em que a Operação Lava Jato é o centro das atenções.
Ao saudar o professor escolhido como “Educador do Ano 2015”, evento promovido pela Academia Brasileira de Educação, o seu presidente, Carlos Alberto Serpa de Oliveira, disse que estava esperançoso de que o exemplo frutificasse em todo o país. Trata-se de Diego Mahfouz Faria Lima, diretor da Escola Municipal Darcy Ribeiro, de São José do Rio Preto (SP).
É patética a tentativa de petistas e cúmplices de transformar as conversas gravadas pelo ex-senador Sérgio Machado em provas de que o impeachment da presidente Dilma é parte de um complô para acabar com a Operação Lava-Jato.
A primeira diferença marcante foi a presença do próprio presidente Michel Temer, ao lado do ministro da Fazenda Henrique Meirelles, a anunciar as medidas econômicas que serão a base do programa de governo para retomar o crescimento. Todos lembram-se do isolamento do então ministro da Fazenda Joaquim Levy assumindo um programa de reajuste fiscal sem a presença da presidente Dilma.
Seu desempenho deve ter deixado ruborizado aquele que a gente achava ser imbatível em matéria de cinismo, Eduardo Cunha.
O presidente Michel Temer talvez não tenha entendido ainda, ou não possa entender por circunstâncias de sua vida política passada, que a principal tarefa à frente do país nos próximos anos não é restabelecer as bases de uma economia minimamente organizada, mas é, sobretudo, restabelecer a confiança da sociedade no governo. Sem essa credibilidade, não há medida econômica que dê certo, nem haverá facilidades para aprovar medidas impopulares, mas necessárias, no Congresso.
Para comemorar os seus primeiros 35 anos de vida, por iniciativa dos dirigentes Adir Bachur e Jossyl Nader, o Centro de Integração Empresa-Escola do Espírito Santo realizou uma sessão cultural no bonito auditório da Rede Gazela, em Vitória.
O presidente Michel Temer deu uma demonstração de humildade raramente vista em nossos dias ao recriar o Ministério da Cultura, diante da reação negativa da classe artística. A junção da Cultura com a Educação foi considerada um retrocesso, e claramente o governo Temer não estava preparado para uma reação de dimensão nacional como a que aconteceu.
Naquela quinta-feira, dia 12 de maio, quando a presidente Dilma Rousseff recebeu a intimação para deixar o governo por até 180 dias, chamou a atenção o contraste entre a atitude dela e a do Lula, em face da indisfarçável derrota que eles dois e o populismo petista acabavam de sofrer: enquanto ela discursava interminavelmente, ameaçando o seu sucessor, Lula se mantinha calado e visivelmente abatido.
Essencial a toda democracia é a viabilidade, sempre, da alternativa diante das unanimidades políticas.
Filósofos antigos e modernos afirmam que toda comparação é falha: "Omnia comparatio claudicat". Mesmo assim, sem ser filósofo antigo ou moderno, repito a mesma frase fazendo uma comparação entre o primeiro dia de governo dos presidentes Juscelino Kubitschek e Michel Temer.