
No mato sem cachorro
[2]Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”.
Nos ditados populares, nosso povo cunhou uma expressão para o momento em que estamos numa situação difícil: no “mato sem cachorro”.
Duas declarações fundamentais para a política brasileira vieram ontem dos Estados Unidos, demonstração vigorosa de que o globalismo que os olavetes criticam é uma fenômeno irrecusável.
O guru dos Bolsonaro, através de quem a parte obscura do poder age no terreno das intrigas, das informações incompletas, quase clandestinas, com mensagens propositadamente enigmáticas, continua dando as cartas.
Estamos assistindo, já há algum tempo, a um embate entre o Congresso e o governo Bolsonaro potencialmente gerador de crise institucional.
O presidente Bolsonaro tenta desqualificar os especialistas que criticam o seu decreto sobre o porte de armas de fogo, alegando que eles não são —“se dizem especialistas”.
Estamos nos acostumando a ignorar leis. Nem por isso elas deixam de existir.
O tripé de credibilidade do governo está sob fogo cerrado da ala radicalizada do bolsonarismo, com o aval, quase sempre indireto, do próprio presidente, convencido pelo filho tuiteiro Carlos e por seu guru esotérico Olavo de Carvalho, de que enfraquece-lo é fortalecer um governo populista de comunicação direta com os cidadãos através das novas mídias sociais.
Sempre falta dinheiro para a cultura no Brasil, sempre faltou. Pouca gente desvinculada de sua militância acredita mesmo que a cultura seja formadora da nação e de seu espírito estrutural. Ou, ao menos, um elemento constitutivo de sua formação.
Escrevo, hoje, em primeira pessoa, apenas e tão somente, na qualidade de professor titular da UFRJ. Não falo senão por mim mesmo, com as cordas vocais que me constituem.
Quem se lembra hoje de como começou o ferry-boat e o grande impacto que teve na Baixada?
A democracia fez mal à direita no Brasil — pelo menos a que está no poder. Em tempos de ditadura, ela era bem mais inteligente do que a de agora.
O “Filme B”, publicação dedicada ao que se passa nos mercados brasileiro e mundial de cinema, inicia seu boletim desta semana com o seguinte texto: “Nas ruas e no mercado, só se fala em uma coisa: Vingadores — Ultimato (Disney).
Já recordei em outras oportunidades o que ouvi de Bill Clinton em Camp David. Quando visito um país, disse ele, pergunto e procuro responder: qual seu maior temor e seu maior sonho? Palavras simples e profundas.
Senador, e sempre preocupado em atualizar-me, criei com Franco Montoro, Carvalho Pinto, Virgílio Távora e outros colegas o Instituto de Pesquisa, Estudos e Assessoria do Congresso – Ipeac, que se destinava a melhorar a qualidade dos nossos trabalhos nas comissões e no plenário.
A atualidade dos pensadores, brasileiros e estrangeiros, diante de nossa realidade politica e social demonstra que os problemas que enfrentamos no momento são questões há muito debatidas.
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