
Como tirei a São Luís-Teresina da guilhotina
[2]Com o movimento militar de 1964, houve uma grande reforma administrativa, comandada pelo presidente Castelo Branco, que foi um grande estadista.
Com o movimento militar de 1964, houve uma grande reforma administrativa, comandada pelo presidente Castelo Branco, que foi um grande estadista.
Vivendo na bolha virtual das redes sociais, o presidente Bolsonaro espanta-se quando os jornais independentes estampam nas manchetes sua falta de compostura. Diz que jornalista é raça em extinção, mas se incomoda quando identificam nele a contrafação do palhaço contratado.
Mesmo, ou talvez por isso, com o presidente Jair Bolsonaro fazendo piada sobre seu próprio pibinho, nada muda o fato de que o país está com dificuldades econômicas graves, e sem perspectiva de solução, agora que o Covid-19 atacou a economia mundial.
Confesso que, só agora e graças à ameaça do coronavírus, aprendi a lavar as mãos corretamente, passando a esfregar água e sabão na palma e no dorso, entre os dedos, nas unhas e até no punho.
A formação, em poucos dias, de um superbloco parlamentar que reúne cerca de 70% da Câmara, com 351 deputados de 13 diferentes partidos - DEM, PL, PP, MDB, PSDB, PTB, PROS, PSC, PSD, Patriota, Republicanos, Solidariedade e Avante, - é prova de que, quando querem, os deputados se articulam entre si, mesmo sem o impulso dos líderes do governo.
Os fatos se impõem às ideologias. Essa é a lição da história da Ciência. A Terra gira em torno do Sol, apesar das fogueiras que queimaram hereges. A Terra é redonda e o mundo é um só ainda que o obscurantismo teime em defender fronteiras como fossos medievais e maluquices como a Terra plana.
Sempre defendemos a ideia de que o Brasil merece um Prêmio Nobel, seja em que categoria for. Israel, por exemplo, que só tem 0,2% da população mundial, está hoje com 22% de todos os Prêmios Nobel, além de ter recebido 38% de todos os Oscars de cinema, na categoria de diretor.
Como é bom falar bem, com sinceridade no coração, de alguém que trabalha para alguém que não merece elogio. Em política, isso só é possível numa democracia, quando criticamos mas nem por isso desejamos que quem está do outro lado morra.
O vídeo que está sendo distribuído por parlamentares de uma entrevista do ainda deputado Jair Bolsonaro a Mariana Godoi mostra o candidato elogiando o orçamento impositivo, que àquela altura abrangia as emendas individuais dos parlamentares.
Toda essa desavença entre Executivo e Legislativo pelo orçamento da União surgiu de um raciocínio equivocado do ministro Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Como um humanista, cuja vocação não era a política - e que nela entrou seguindo a máxima de Napoleão de que a política é um destino, e não uma vocação -, exerci o destino com a visão de construir, sem caráter partidário, nem de facção, nem de divisão, nem de considerar os que não pensavam comigo como inimigos.
Além de o presidente Bolsonaro levar para onde vai uma crise institucional a tiracolo, há uma disputa de poder real entre o Executivo e o Legislativo na distribuição de verbas do orçamento que merece uma atenção especial.
Memórias atrasadas, mas bem lembradas. A gente adorava o carnaval, apesar das restrições de certas mães. Podíamos ver o corso desde que, antes, passássemos pela Matriz e rezássemos a Hora Santa inteira. A igreja era sombria, iluminada por parcas luzes e a Hora Santa era rezada em tom soturno.
Não há explicação possível, além da tentativa de testar os limites da democracia, para o presidente Bolsonaro ter compartilhado um vídeo convocatório de uma manifestação contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) organizada por suas milícias virtuais, que anseiam transformarem-se em reais com incentivos como esse.
‘Agora é cinza, tudo acabado e nada mais”. Ao contrário do que diz esse belo samba imortalizado por Mário Reis, uma tradição não escrita reza que no Brasil o ano começa no primeiro dia depois do carnaval, isto é, hoje. Sendo assim, vamos ter pela frente momentos decisivos. Além das heranças malditas deixadas por 2019, haverá os problemas que nos reserva o próximo calendário.
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