O jornalista Mauro Ventura encerrará o ciclo “Filhos de peixe” na próxima terça-feira (21), às 16h, com algumas histórias sobre a trajetória e relação com o seu pai, o acadêmico e escritor Zuenir Ventura. Na série de conferências, os filhos de acadêmicos prestaram as mais diversas homenagens aos seus pais.
O evento tem entrada franca e tem coordenação da acadêmica Rosiska Darcy de Oliveira. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/zuenir-ventura-por-mauro-ventura-524902
A conferência também poderá ser acompanhada pelo Youtube da ABL: https://www.youtube.com/live/ZcKolb1fgWU?si=uIRr7uBNHx8EB6XB
Mauro Ventura mostrará como, consciente ou inconscientemente, seu pai sempre esteve conectado com o espírito do tempo, tratando seja em reportagens, livros e crônicas dos assuntos cruciais de cada momento específico do país.
- A ideia é ajudar a entender porque a obra de meu pai mantém-se atual e influente, dialogando com todas as gerações. Vou celebrar uma pessoa que é dona de uma curiosidade permanente e que está sempre se renovando. Um profissional cuja trajetória reafirma os valores democráticos e humanistas, destaca o papel da cultura no campo da resistência, enfatiza a brasilidade e reforça o compromisso do intelectual na construção de um país mais justo.
Sobre Zuenir Ventura
Zuenir Ventura é jornalista, ex-professor da UFRJ e da Escola Superior de Desenho Industrial, da UERJ. Ingressou no jornalismo como arquivista, em 1956. Foi colunista do jornal O Globo.
Em 1985, foi convidado a reformular a revistaDomingo, do Jornal do Brasil, onde ocupou depois outras funções de chefia.
Exerceu vários cargos: foi editor internacional do Correio da Manhã, diretor de Redação da revista Fatos & Fotos, chefe de Reportagem da revista O Cruzeiro, editor-chefe da sucursal-Rio da revista Visão-Rio.
Em 1988, lançou o livro “1968 - o ano que não terminou", cujas 48 edições já venderam mais de 400 mil exemplares.
Sobre Mauro Ventura
Mauro Ventura começou a carreira como jornalista em 1985. Trabalhou como repórter, repórter especial, editor e colunista em veículos como Isto É, Jornal do Brasil e O Globo, onde assinou, de 2007 a 2018, a coluna “Dois Cafés e a Conta”. Com a reportagem “Tribunal do Tráfico”, venceu os prêmios Esso e Embratel. É autor dos livros "O espetáculo mais triste da terra – O incêndio do Gran Circo Norte-Americano", vencedor do prêmio Jabuti, "Os grandes casos do Disque Denúncia" e “Não precisa acender a luz”, além da coletânea de crônicas "PorVentura".
É coautor ainda do livro "Diário de uma angústia – A força da escrita na superação da doença" e organizador, com Elisa Ventura e Isabella Rosado Nunes, de “Cidade Partida – 30 anos depois – Reflexões sobre a obra de Zuenir Ventura”. É editor do site Testemunha Ocular, do Instituto Moreira Salles, dedicado à difusão e preservação do fotojornalismo brasileiro
O ciclo
Na conferência que abriu o ciclo, Lula Buarque de Holanda exibiu o documentário “Helô”, que fez dedicado a sua mãe, Heloisa Teixeira, que faleceu em março deste ano.
Na segunda conferência, o poeta Fabricio Carpinejar falou sobre seu pai, Carlos Nejar, que ao final do evento, declamou uma poesia de sua autoria. Na terceira palestra, Bela Gil contou histórias do seu Gilbert Gil na perspectiva de filha, que foram costuradas pelos interesses mútuos entre pai e filha.
17/10/2025