
A hora da Previdência
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, começou a negociar com o governo o andamento da reforma da Previdência dentro do Congresso.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, começou a negociar com o governo o andamento da reforma da Previdência dentro do Congresso.
É deprimente ter que tratar de um assunto desses no momento em que o país tem em jogo tantos temas importantes para o seu futuro.
O vice-presidente Hamilton Mourão atribui a resistência da cúpula das Forças Armadas venezuelanas, entre outros motivos, a uma ação de agentes cubanos que vigiam os militares, suas famílias, e ameaçam os que pareçam dispostos a abandonar o ditador Nicolas Maduro para aderir ao governo de transição de Guaidó.
A realidade política finalmente entrou em campo na negociação da reforma da Previdência.
Está tudo errado na “sugestão” do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para que as escolas coloquem seus alunos cantando o Hino Nacional, o que foi mantido ontem, apesar da polêmica que provocou.
Embora remota e improvável, a possibilidade de um confronto militar na nossa vizinhança, trazida à tona pela crise da Venezuela, levanta questões importantes sobre o nosso sistema de defesa.
“As posições de todos os integrantes (da reunião) foram colocadas na mesa. Nem sempre congruentes, mas ao final a decisão tomada foi compartilhada”.
O governo brasileiro, até o momento, tem dado prioridade às informações sobre as repercussões no dia a dia de nossa fronteira com a Venezuela...
A proposta da equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, está sendo acompanhada de uma narrativa política que fez falta nas últimas tentativas de reformar a Previdência.
Em poucos dias os brasileiros conviveram com duas faces desse governo. Ontem, os projetos apresentados pela equipe de economia, chefiada por Paulo Guedes, para implantar o que chamam a Nova Previdência.
O que mais impressiona nos áudios das conversas entre o presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ministro Gustavo Bebianno é a sua irrelevância.
Ao definir como “de foro íntimo” os motivos para a demissão do ministro-chefe da Secretaria-Geral da presidência da República, seu ex-amigo Gustavo Bebianno, o presidente Bolsonaro revela muito mais do que parece, não se sabe se intencionalmente.
O caso Bebianno não poderia se encerrar com a aparente derrota de Carlos Bolsonaro, o filho 02, ou a do próprio presidente, obrigado a suspender, pelo menos temporariamente, a demissão do chefe da Secretaria-Geral da Presidência.
A crise que culminou com a queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência guarda dentro de si uma crise maior, alimentada pelo próprio Governo, a crise da democracia representativa.
A crise desencadeada pelo vereador Carlos Bolsonaro, desmentindo pelo twitter o ministro–chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno, tem um aspecto que a torna ainda mais perigosa em termos institucionais.