
Sinal de alerta
A derrota do governo na votação da emenda constitucional do fundo de desenvolvimento da educação básica (Fundeb) não pode ser reduzida apenas a uma vitória política da Câmara, tem um significado maior.
A derrota do governo na votação da emenda constitucional do fundo de desenvolvimento da educação básica (Fundeb) não pode ser reduzida apenas a uma vitória política da Câmara, tem um significado maior.
A traição política do ex-presidente Lula a Ciro Gomes na campanha presidencial de 2018, que o pedetista sempre denunciou, foi confirmada pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, que revelou com naturalidade em entrevista ao programa "Conversa com Bial", na noite de segunda-feira, que chegou a haver uma chapa organizada com Fernando Haddad do PT como candidato a vice de Ciro Gomes, que era o candidato do PDT à presidência da República em 2018.
A decisão do ministro Dias Tofolli que impediu a PF de entrar no gabinete do senador Jose Serra é um mau sinal e causa insegurança jurídica.
A pandemia da Covid-19 está deixando exposta a enorme desigualdade que perpassa a sociedade brasileira, e estimulando comportamentos execráveis como o do desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo de sobrenome quatrocentão Eduardo Almeida Prado Rocha Siqueira, que humilhou um agente da Guarda Civil de Santos por se recusar a usar máscara.
A partir do momento em que o presidente Bolsonaro entendeu que não conseguiria governar sem o apoio do Congresso, e passou a fazer acordo com o Centrão e outros aliados, está aprovando projetos importantes, como o marco regulatório do saneamento, e negocia o FUNDEB.
Espero que a proposta absurda do governo para o FUNDEB não tenha receptividade no Congresso.
O encontro entre o editor Roberto Feith e o constitucionalista Gustavo Binembojn deu-se em torno de uma causa nobre, contra a proibição das biografias independentes, em defesa da liberdade de expressão.
A divulgação dos dados atualizados dos militares em atuação no governo Bolsonaro, obtidos por uma ação do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU) preocupado com o possível “desvirtuamento do papel das Forças Armadas”, uma militarização do governo que está sendo criticada, mostra uma participação muito maior do que se imaginava.
A oficialização da ida para a reserva do General de Exército Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, publicada ontem, deixou o ministro interino da Saúde General de Divisão Eduardo Pazuello como único oficial-general da ativa no primeiro escalão do governo Bolsonaro.
A questão dos militares no governo está provocando muitas discussões internas, tanto no próprio governo, como entre os militares.
O vice-presidente Hamilton Mourão define sua presença à frente do Conselho da Amazônia como demonstração da preocupação do governo com o meio-ambiente.
A pressão contra militares vai acabar tirando muitos deles do governo.
O governo Bolsonaro coloca sua ideologia e o pensamento conservador mais radical como elementos essenciais para escolher ministros em várias áreas que considera dominadas por comunistas.
A mudez de Bolsonaro está inquietando a ala mais radical de seu governo, que se ressente dos embates diários patrocinados pelo presidente.
Acredito que não haja mais espaço para o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles no governo.