
Caio Graco, Amyr Klink e o mar
Disse que ia voltar ao Caio Graco e já voltei, antes que o assunto fique esquecido.
Disse que ia voltar ao Caio Graco e já voltei, antes que o assunto fique esquecido.
Enquanto Roma ardia em pavoroso incêndio, Nero tocava lira ou outro instrumento.
Raríssimas vezes vi uma foto tão fiel, perfeita, definidora, profunda quanto a do meu primeiro editor na capa do livro Caio Graco Prado e a Editora Brasiliense. A foto é de Cristina Guerra, para a Folha de S. Paulo.
Muito cedo, abri o computador e dei com o blog de Regina Paiva, jornalista, escritora, amiga de longo tempo, mas que não encontro há anos.
Ao lado de dom Pedro Casaldáliga, foi emoção para mim ter sido paraninfo em 1979 dos formandos em jornalismo da Universidade Federal de Goiás.
O porteiro me entregou a caixa, enviada por Sedex.
Machado de Assis era “alegre, cheio de vivacidade, eternamente rapaz, sempre dizendo um bom dito a respeito de tudo, e rindo, rindo sempre”.
Je donne des aulas na Sorbonne. Foi o que disse um desembargador ao rasgar a multa na cara do guarda. Que orgulho deve ter sentido dessa coragem.
Gostaria de saber como Machado de Assis presidiria nossa reunião virtual.
Como não estarmos confusos, muitas pessoas perdidas, desanimadas, desorientadas, a esmo, de déu em déu, desarvoradas?
Aproveitando o confinamento, estou há semanas tentando arrumar minha biblioteca que virou Babel, sem ser a de Borges. Ficava constrangido quando visitas olhavam para tudo e, educados, nada diziam.
Caro Sidarta Ribeiro, nem imagina como foi bom participar de uma live com você. Há instantes em nossa vida em que, se estivermos abertos, descobrimos que algo se passou e continuamos a viver um pouco diferentes.
Desperto a cada dia pensando: o que ele vai dizer hoje para nos afligir? Quando digo desperto, deveria dizer despertamos, porque somos, no mínimo, dois terços da população brasileira sofrendo do mesmo mal: a espera da palavra presidencial no puxadinho do ódio frente ao Alvorada.
Quando criança, os adultos nos mandavam para fora da sala, porque não devíamos ouvir conversa de gente grande. A expressão era: tem gente descalça.
Regina Duarte, esperamos que honre a memória de nomes como Paulo Emílio Salles Gomes, Almeida Salles, Rudá de Andrade, Caio Scheiby, Antonio Candido, Décio de Almeida Prado, Rubem Biáfora e B.J Duarte, pioneiros na fundação da Cinemateca.