
Um jogo sem regra
Nas novelas, os maus são sempre desmascarados e punidos para dar lugar a um final feliz. Na vida real, isso é mais difícil de acontecer.
Nas novelas, os maus são sempre desmascarados e punidos para dar lugar a um final feliz. Na vida real, isso é mais difícil de acontecer.
A partir da disputa para formar a Comissão da Câmara que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma teremos condições de verificar o balanço das forças políticas em jogo.
Estou sabendo que uma turma de cobras, em Paris, está chegando a um plano ou coisa que o valha sobre o clima na Terra, o meio ambiente e outros temas de nosso tempo.
O debate sobre o impeachment da presidente Dilma está pleno de imprecisões históricas e argumentos políticos que só podem ser aceitos pelos ingênuos ou os de má-fé. Dizer que se trata de um golpe perpetrado pelo PSDB, que não se conforma com a derrota nas urnas em 2014, é aceitável na luta política, mas é inacreditável que alguém de boa-fé acredite nisso.
Quando a situação de um país parece sem saída, é preciso buscá-la. Afastemos com firmeza quaisquer soluções à margem da Constituição.
Quando o Brasil perdeu para o Uruguai, em 1950, fiquei triste. Na última Copa do Mundo, quando o Brasil perdeu para a Alemanha por 7 a 1, eu não fiquei triste, fiquei envergonhado. Menos envergonhado do que agora com as trapalhadas de nossa vida pública.
Se a situação do petismo já estava ruim, nestas últimas semanas piorou, e muito. Para isso contribuíram, sem dúvida alguma, novas prisões –culminando com a do líder do governo no Senado, sua aprovação pelos senadores e a reação da direção nacional do PT em face dela.
Uma quadrilha que ocupou o Estado está sendo desbaratada, e esse fato, em si mesmo, já é um recomeço.
A decisão do ministro Eliseu Padilha de se demitir “num gesto político”, que pode ser seguido por outros ministros do PMDB ligados ao vice-presidente Michel Temer, abre uma nova trilha na disputa política pelo impeachment da presidente Dilma.
É deprimente ver altos representantes do Executivo e do Legislativo chegarem a esse nível de ofensas mútuas. Poucas vezes a palavra ‘mentira’ foi tão usada.
No quadro das nossas relações internacionais, quando buscamos a participação definitiva no G-20, o Brasil não utilizou, ainda, a fundo, a sua “carta na manga”, qual a profundidade das nossas relações com o Líbano e, por aí, a de um fazer-se ouvir no Oriente Médio.
Mais uma vez o governo tenta manipular a sociedade distorcendo os fatos para se safar do processo de impeachment da residente Dilma. Atribui ao vice-presidente Michel Temer conceitos que não emitiu sobre a improcedência do impeachment, obrigando-o a desmentir o Palácio do Planalto.
Ao entrar em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas – os sentidos, as emoções e a própria mente. Por meio da música, a criança expressa emoções que não consegue materializar com palavras.
O movimento de Bin Laden vê-se obsoleto, diante da implacabilidade do EI, na exclusão de qualquer alteridade social, negando qualquer convivência coletiva.
Em política, há apenas dois fatos determinantes: o fato novo e o fato consumado. O fato político novo do impeachment está consumado, não importa se quem o desencadeou foi um presidente da Câmara sem credibilidade.