
Folia de Reis
Trata-se de uma festa patrocinada pela esperança, pelo diálogo solidário e por um desenho de futuro. Matérias que andam em falta em nossos dias.
Trata-se de uma festa patrocinada pela esperança, pelo diálogo solidário e por um desenho de futuro. Matérias que andam em falta em nossos dias.
É mais fácil prever o futuro do que entender o passado. Evidentemente, em visão panorâmica. Em detalhes, o futuro será sempre enigmático, daí o lugar comum formado e firmado pelo veredicto dos séculos: o futuro a Deus pertence.
Mais uma vez a oposição está escolhendo o pior caminho na disputa sobre o rito do processo de impeachment, unindo-se ao (ainda) presidente da Câmara, Eduardo Cunha, nos embargos de declaração que serão impetrados para tentar mudar a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Arthur Xexéo, meu parceiro num programa da CBN, faz uma espécie de retrospectiva sobre o passado, bolou a "Mala do Ano", em que destaca as principais gafes, besteiras e chatices de personagens que em 2015 encheram o saco do respeitável público, tornando-se eméritas malas sem alça que fomos obrigados a carregar.
Em meados do ano que acabou, os meios de comunicação divulgaram a chegada ao planeta Plutão de um foguete espacial da Nasa, que fotografou esse planeta que, no sistema solar, é o mais distante da Terra.
A cena humana se empobrece com a perda de Maria do Carmo Vilaça. Confesso minha profunda tristeza por não poder contar mais com sua generosidade, seu encanto, a elegância que nos ofertava nos gestos mais simples.
O Brasil é muito maior do que a Praça dos Três Poderes, palco dos podres poderes e seus canastrões ridículos
O cientista político Sérgio Abranches, formulador inicial do conceito de "presidencialismo de coalizão" em artigo de 1988 intitulado “O Presidencialismo de Coalizão: O Dilema Institucional Brasileiro”, sobre as origens do modelo político brasileiro e sua dinâmica político-institucional, diante da crise política em que estamos metidos, revistou o tema em recente artigo publicado em seu blog.
Usar a pulseira de olho grego para espantar o mau olhado, e colocar Leonel Brizola no panteão dos Heróis da Pátria, reduzindo para isso de 50 para 10 anos da morte o prazo para a homenagem, são medidas da presidente Dilma que têm o mesmo objetivo: juntar forças, do além e do pragmatismo político, para enfrentar a batalha do impeachment no Congresso.
O governo faz neste final de ano dois movimentos que visam reduzir a pressão política adversa proveniente do processo de impeachment que deve dominar o debate político no regresso do recesso parlamentar e do Judiciário, em fevereiro.
Trava-se nesse final de ano interessante embate entre a realidade e a mistificação, entre o discurso e a prática, em que o populismo político revela-se na sua plenitude. Há diversos exemplos pelo país, como a aposta no “bilhete premiado” do petróleo do pré-sal que, assim como o governo federal, pegou o grupo político que governa o Rio de Janeiro há quase 10 anos de calças curtas.
A medida provisória editada pela presidente Dilma, já com o Congresso em recesso, que altera a Lei de Corrupção de 2013, notadamente no âmbito dos acordos de leniência e nas ações de improbidade, quando o tema tramitava no Congresso Nacional por distintos projetos de Lei e estava pendente de discussões, foi um verdadeiro “presente de Natal” para as empreiteiras, na definição do jurista Fabio Medina Osório, especialista em questões de combate à corrupção e improbidade administrativa, Presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (IIEDE).
As coisas não andam bem aqui no Rio de Janeiro, apesar da lama de Mariana não ter chegado ainda a outro rio, o Comprido, filete de água em cujas margens vivi e estudei durante dez santificados anos no seminário onde traduzi o "Pro Milone", o melhor discurso de Cícero, apesar de as Catilinárias serem mais famosas e de estarem em evidência por causa da Operação Lava Jato.
Os que pensam que não há interesse na discussão sobre o futuro da educação brasileira estão redondamente enganados.
O Natal é talvez a mais simpática das convenções da civilização cristã ocidental, embora, com o tempo, tenha se transformado mais em ocidental do que em cristã. Mas isso não nos importa. Importa é que o Natal é um oásis de protocolar e epidérmica boa vontade entre os homens.