As outras formas de amor: Philos e Ágape
Em 1986, na cidade de Logroño, participávamos de um casamento quando o meu guia, Petrus, começou a falar das três palavras que os gregos usam para designar amor: Eros, Philos e Ágape.
Em 1986, na cidade de Logroño, participávamos de um casamento quando o meu guia, Petrus, começou a falar das três palavras que os gregos usam para designar amor: Eros, Philos e Ágape.
Nelson Rodrigues deve estar mordendo a língua. Como poderia prever que ele próprio desmentiria uma de suas mais famosas afirmações, a de que “toda unanimidade é burra”? Não sei se existe hoje no teatro brasileiro uma unanimidade mais inteligente do que ele.
A partir das eleições de 2006, o Nordeste passou a ser um reduto eleitoral petista. Foram seis turnos de vitórias avassaladoras. Em trabalho recente, o cientista político e professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Jairo Nicolau analisa fatores que podem afetar a intensidade da transferência de votos no principal reduto petista, sem a presença de Lula nas campanhas e, sobretudo, na urna eletrônica.
Quando o já então ex-presidente Lula escolheu o ex-ministro Fernando Haddad para disputar a eleição na prefeitura de São Paulo pelo PT, em 2012, comentou que ele tinha “jeito de tucano”, e talvez a população da capital pudesse votar nele. Haddad foi eleito, mas não conseguiu se reeleger.
O crescimento da candidatura do ex-presidente Lula nas recentes pesquisas Ibope e Data folha confirma o seu favoritismo, que aumentou provavelmente devido à exposição pelo registro no TSE, pois o PT é muito competente na propaganda.
Ainda se comenta o inesperado sucesso de Marina Silva no debate da Rede TV, quando confrontou Jair Bolsonaro, que depois reclamou: “Ela gritou comigo, me interrompeu, e eu a tratei com a maior cordialidade possível”. Na verdade, ela não gritou. Com aquela fala mansa e sem levantar a voz fraca, ela lhe deu uma desconcertante lição.
Sobre a recomendação do Comitê dos Direitos Humanos do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos da ONU, que o PT está vendendo como uma decisão permitindo a candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República, é bom lembrar outro instrumento internacional posterior e mais abrangente, o Pacto de San José da Costa Rica, introduzido no Brasil em 1992 por Itamar Franco, considerada a legislação mais importante das Américas nesse tema de direitos políticos.
A reação dos petistas à recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU relativa à candidatura de Lula nas próximas eleições é exemplar do dito popular “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Estudos mostram que os cidadãos, e não apenas aqui, estão cada vez mais abertos a soluções autoritárias.Tanto a democracia quanto o capitalismo estão postos, não de hoje, em discussão em diversos livros e estudos acadêmicos.
Pasmem! Em 2018 ainda há quem repita que as mulheres votam com os maridos! Que maridos? Nos 40% dos lares brasileiros chefiados por mulheres, eles são raros e intermitentes. E quem disse que é preciso não ter marido para pensar com a própria cabeça?
O debate sobre democracia e capitalismo ocorrido na mais recente reunião plenária da Academia Brasileira de Letras teve origem em palestra anterior do acadêmico Arno Wherling, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, abordando a obra de Joaquim Nabuco – um dos fundadores da ABL – sobre a propriedade.
Conduzidos pela professora Bilba, os alunos da segunda série do ensino fundamental da Escola Eliezer Max, do Rio de Janeiro, submeteram este autor a uma inteligente sabatina, com perguntas de todos os calibres. É verdade que o sr. nasceu em Pilares e que os seus pais eram poloneses? Por que vieram para o Brasil?
Em 1986, enquanto fazia o caminho de Santiago com Petrus, o meu guia, passamos pela cidade de Logroño enquanto se realizava um casamento. Pedimos dois copos de vinho, preparei mm prato de canapés, e Petrus descobriu uma mesa onde pudéssemos sentar junto com outros convidados.
Uma das melhores iniciativas da imprensa brasileira foi criar instrumentos para combater as fake news, essa praga que ameaça proliferar, sobretudo agora que a campanha eleitoral começou.
O bom senso manda que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolva a questão da candidatura do ex-presidente Lula até o dia 31 de agosto, portanto, antes de começar a propaganda eleitoral no rádio e na TV, e há razões para isso: não é possível realizar uma campanha presidencial com dúvidas jurídicas e as chicanas que o PT está fazendo.