
Guerra tecnológica
Olho para o relógio e estranho o que vejo. Por hábito muito pontual, meu amigo já estava atrasado mais de dez minutos, Da primeira vez em que telefonei, chamava e ninguém atendia. Imaginei então que ele estivesse a caminho, o que lhe tomaria uns dois minutos adicionais. Mas ele demorou ainda mais. Novos telefonemas e nada. Talvez eu devesse dar um telefonema final e, como determinam as boas normas entre coroas, dos quais volta e meia um cai duro para trás, verificar pessoalmente o que se passava. Não sem um pequeno suspense, esperei o telefone tocar e somente no quarto toque ele atendeu.