O ministro Fux está rompendo a unidade da Turma, o que seria desejável para o relator Alexandre de Moraes. Mas não parece estar disposto a ir até o fim, confrontando a maioria previsível pela condenação.
Não foi à toa que Fux citou indiretamente o caso do Petrolão, que terminou anos depois com a aceitação pelo STF da tese do então advogado Cristiano Zanin de que a jurisdição correta para o julgamento do então ex-presidente Lula não seria Curitiba, que o então juiz Sergio Moro presidia.
Zanin hoje preside a Turma que julga Bolsonaro, o que demonstra como os ventos jurídicos podem mudar como mudam os ventos políticos.
O Globo , 10/09/2025